Após ser descoberta por volta de 4.500 a.C, a sericicultura foi mantida em segredo durante séculos pelos chineses. Hoje, a criação de bicho-da-seda para a produção do fio é dominada por vários países sendo o Brasil o quinto maior produtor do mundo.
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A produção começa com a reprodução das mariposas do bicho-da-seda (Bombyx mori). Cada fêmea é capaz de botar entre 500 a 600 ovos de onde nascem as larvas que vão tecer os fios de seda em volta de si mesmas para formar o casulo. No entanto, essa etapa se restringe a algumas empresas fornecedoras. A maioria dos produtores adquire o bicho-da-seda já na fase de lagarta.
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O ciclo da lagarta possui cinco etapas de desenvolvimento. Com sete dias de vida, na terceira etapa, o sericicultor entra em ação oferecendo estrutura e alimentação adequada para um bom crescimento das larvas e dos casulos. As folhas de amoreira são o único alimento do bicho-da-seda e a temperatura ideal para a criação é de 20 a 30 graus Celsius.
Passados em torno de 25 dias o bicho é sacrificado ainda dentro do casulo e comercializado para fábricas de ração. A seda é desenrolada e exportada para países como Japão, Coreia, França e Itália.
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Atualmente, o fio de seda produzido no Brasil é considerado o de melhor qualidade do mundo devido ao clima, cuidados do solo e melhoramento genético das lagartas. Segundo dados do IBGE, a produção brasileira em 2016 foi de 2,8 mil toneladas sendo o Paraná, estado do Vale da Seda brasileiro, o maior produtor nacional.
A sericicultura garante o sustento de muito famílias em todo o país. No Paraná, cerca de 600 casulos (1 kg) são vendidos por R$21 de acordo com a qualidade dos fios.
Cada vez mais pesquisas são desenvolvidas na área buscando inovações e combater barreiras para aumentar a produção. Estas pesquisas resultaram no melhoramento genético das lagartas e, o grande desafio atual é a criação de casulos coloridos obtidos através de corantes na alimentação das lagartas. Esta prática reduziria o processo de tingimento posterior do tecido, um dos processos químicos mais poluentes que existe.
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Referências:
Grizoli, L. A arte da sericicultura ganha espaço no país. <http://bit.ly/2THp4MY>
Revista A Lavoura – Edição nº 702/2014 <http://bit.ly/2BwHkRZ>
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