Fome oculta é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma deficiência de um ou mais nutrientes em que não há sinais de carência, mas alterações silenciosas que deixam sequelas. Estima-se que uma em cada quatro pessoas no mundo sofra com essa deficiência.
Seus sintomas são discretos, como cansaço, irritabilidade, fraqueza, queda de cabelo, variação de humor, alterações na pele e entre outros. Contudo, essa necessidade de nutrientes eleva o risco de câncer, osteoporose, diabetes e problemas cardiovasculares.
Enganam-se quem acha que esse mal atinge somente pessoas com problemas socioeconômicos ou sobrepeso. Uma alimentação balanceada e fortificada é a melhor maneira de combater a fome oculta.
Pensando nisso, muitos alimentos têm sua composição fortificada pela legislação do governo, como exemplo, as farinhas de trigo que contém ferro e ácido fólico extra em sua composição e o sal, que tem o acréscimo do iodo.
Outra técnica desenvolvida para o combate da fome oculta é o melhoramento vegetal com alimentos biofortificados, que visa atingir principalmente as populações mais carentes e garantir uma maior segurança alimentar. A Embrapa iniciou há cerca de dez anos o projeto BioFORT, através do melhoramento vegetal convencional dos alimentos básicos na dieta da população, como mandioca, feijão, arroz e batata-doce.
É selecionado cultivares que possuem maior quantidade de nutrientes em sua composição, como ferro, zinco e vitamina A. Além de contar com as vantagens agronômicas e comerciais, visando sua viabilidade de produção e ao mesmo tempo, obtendo alimentos mais nutritivos.
Referências:
DSM. Invisible. Disponível em: <https://bit.ly/3dhMdPb >
BETEMPS, C. Aliementos biofortificados buscam reduzir a desnutrição da população. Disponível em: <https://bit.ly/2YbA7Tf>
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